Smartphone, do inglês, telefone inteligente. Mas o mais inusitado é que a inteligência dele pode acabar com a sua. Com funções cada vez mais surpreendentes, os smartphones conquistam. E seu poder é tão forte que observamos nos dias atuais um imenso número de dependentes desse aparelhos e suas maravilhosas funções. Ele pode fazer muito, e esse é o problema, ele pode nos levar à inércia.
Os dados são preocupantes, as vendas de smartphones no Brasil cresceram mais de 165% em 2013, em comparação com o mesmo período de 2012, aponta o G1. Porém, o alarmante não é o número de smartphones vendidos e sim o tempo gasto com eles. Uma pesquisa feita pela Folha revela que o tempo médio de um jovem de 17 anos com o smartphone é de 3 horas diárias, sendo que alguns o utilizam por trinta minutos, enquanto outros chegam a utiliza-lo por mais de 9 horas. É o novo vicio contemporâneo. É um vício muito negativo, de acordo com Gary Cooper, professor de psicologia de Lancoster, Inglaterra. De acordo com ele, o uso excessivo do gadget pode levar à depressão, estresse e insônia.
Nessa sociedade desmedida, e onde limites são traçados de forma, muitas vezes, irresponsável, devemos tomar cuidado com dependência. De acordo com Albert Einstein: “Torna-se chocantemente obvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade”. Precisamos aprender a usar as armas que criamos. Steve Jobs certa vez disse: “As pessoas ligam a televisão quando querem desligar o cérebro.” Que não liguemos o smartphone quando quisermos entrar na inércia do conhecimento.
Luftbahn 
Um texto simples e direto, muito bom pra refletir antes de baixar aquele novo aplicativo. Na busca incessante de preencher um vazio existencial que consequentemente faz de você um “dependente digital”, já que o contato com as pessoas ao vivo não é mais suficiente para preencher esse espaço.