“Qual mundo está perdido? O que é que não tem jeito, nessa vida?
E pergunto, acima de tudo:
De que mundo vocês estão falando?”
(Rita Foelker – “Pensamentos que Resolvem”)
Reclamamos do mundo, da política, da violência, do vizinho, dos preços… do mundo. Mas te pergunto, em que mundo você vive? Sim, na Terra, que é um ótimo planeta, muito útil aos nossos espíritos, uma máquina maravilhosa para o aprendizado. Mas eu quero mesmo é falar dos inúmeros mundos que coexistem na Terra, e, acredite: o seu mundo não é o mesmo do seus amigos. Isso porque cada um cria seu mundo, de acordo com o que sintoniza.
É isso mesmo. Você reclama do mundo que você mesmo criou. Mas a boa parte: você, e só você, pode mudá-lo. É preciso sintonizar uma boa vibração. Reclamar o dia todo que o mundo está ruim só piora tudo. É bom levantar o astral. Fazer algo bom num dia “ruim”. Aquele dia que nada dá certo e começamos a criticar o mundo. Podemos melhorar nossa atmosfera. Traga coisas que gosta ao seu mundo. Se gosta de dançar, coloque muita dança no seu cotidiano. Adoce os dias amargos com pequenos prazeres. Liga para aquele amigo alto astral. Come um churros na praça. Nós criamos nossos pretextos para sermos felizes.
“Vai começando a pensar em que mundo você gostaria de viver, vai pensando cada dia com mais força. E não culpe mais o mundo, que o mundo é só a soma dos mundos de pessoas como você.” (Rita Foelker – “Pensamentos que Resolvem”)
Uma mesma situação pode ser observada de muitas maneiras. Viva o lado bom da vida. Ela é cheia de dores, concordo, mas o sofrimento é opcional (citando Carlos Drummond de Andrade). O mundo é bom quando você o vê assim. Nosso desafio é superar as tribulações que nos são postas. Desfaça-se do estigma de que a vida tem que ser sofrida, a vida deve ser prazeirosa. Todo dia. Nós devemos fazer o nosso mundo melhor, claro. E também, entender o mundo alheio. Todos os mundos precisam coabitar em harmonia no planeta.