Há uma questão recorrente na vida dos seres humanos: o que há após a morte? Muitos acreditam que os espíritos estão em contínuo contato conosco e já escreveram inúmeras obras sobre o pós morte. Outros acreditam que adormeceremos até o dia do Juízo Final. Há também aqueles que acreditam que a morte encerra a vida, portanto, não há nada depois.
Desde tempos remotos tentamos decifrar esse enigma, queremos saber o que realmente acontece. Cada povo construiu suas próprias crenças e ritos funerários. Cada um , à sua maneira, tenta encontrar sua própria compreensão do Universo. Atualmente, é fácil perceber que nos submetemos facilmente à construção materialista da realidade: ficamos cada vez mais distantes de nossa dimensão cósmica, cada vez mais duvidamos de nossa dimensão espiritual. Essa tendência materialista nos distancia de nossa essência e assim só iremos percebê-la quando já não estivermos tão inebriados pela matéria, ou seja, quando partimos dela.
O momento do desencarne é justamente esse: depara-se com a verdadeira vida, com o lado espiritual. Pode ser um choque, pode ser uma libertação. O grau de sofrimento dependerá da consciência do espírito. Pense que naquele momento nada mais que aqui foi construído importará. Ninguém levará poder, status, nem dinheiro. Depois do jogo, a dama e o peão voltarão à mesma caixa. E aí? Será que estamos todos preparados a abrir mão de tudo e viver só aquilo que é invisível aos olhos?
Saber de nosso lado espiritual é essencial. Mas pensar obsessivamente na morte é doentio. Devemos nos importar mais com nossa vida aqui e agora. É mais importante nos concentrarmos na nossa realidade momentânea, mas sempre visando nossa dimensão espiritual. Ir vivendo no mundo sem ser completamente do mundo.
Aos que interessam em aprofundar no assunto sugiro essa página: http://www.spiritualresearchfoundation.org/portuguese/vida-apos-a-morte