“Com todas as ações ou doações que visam alguma forma de retribuição, o que se ganha é uma sorte ou recompensa limitada, ou seja, um dia expira. Com as atitudes de não-ação, sem apego ou doação sem visar alguma forma de retorno, o que se ganha é uma sorte ou recompensa ilimitada ou incalculável.” (Trecho do livro: “O Sutra do Diamante e O Sutra do Carma, psicografado por Fofo-Sutsun)
Temos a tendência a pensar assim: “vou fazer uma festa e chamar os amigos, pois quando eles fizerem também vão me chamar.” ou “vou ajudar aquele parente que está em dificuldade, para que, assim, quando eu estiver necessitado, ele me ajude.” Mas calma. O amor verdadeiro, o amor cristão não é despretensioso? O amor deve ser capaz de auxiliar sem esperar nada em troca. Nada mesmo. Pura doação.
A generosidade não depende da gratidão do próximo. O coração generoso doa mas não espera nem mesmo um “muito obrigado”. Chega de lamentação porque o outro não te agradeceu ou te tratou mal mesmo depois de você ter ajudado. A verdadeira generosidade é gratuita. O amor verdadeiro deve ser gratuito e desprendido. Doe como se estivesse doando a Deus, seja seu tempo, seu dinheiro ou suas palavras.
Parece tão natural de nós esperarmos algo em troca sempre. Saiba: a gratuidade é a marca do coração de quem serve a Deus. Se damos com generosidade nada precisamos em troca, afinal, já temos tudo: o amor. Difícil praticar esse conceito? Pois é, por isso estamos nessa vida material, para aprender e aperfeiçoar o espírito ainda teimoso que somos.