Instinto e Intuição

O instinto é o mais básico e primitivo regente do ser humano. Nossas funções mais básicas são satisfeitas automaticamente. O instinto é natural, está lá em todos os animais e permite que eles vivam de acordo. É essencialmente importante na vida do ser humano. Sentimos sede e sabemos que devemos beber água, respiramos, comemos ao ter fome, nosso instinto vai nos guiando e possibilitando nossa existência. É preciso aceitar nosso instinto, é preciso conhecê-lo para que possamos compreender, sem culpa nem rancor. No fundo somos animais. Se temos o instinto e ele nos serve para alguma coisa devemos aprender a respeitá-lo. Temos a consciência para que possamos adequar nossos instintos à nossa moral e cultura. Mas nunca negá-lo. Somos muitas das vezes incapazes de resistir à força do instinto. Mas devemos saber regrá-los, e o primeiro passo para isso é os tornando conscientes, de forma que seu inconsciente não carregue nada reprimido dentro de si. Livre-se da repressão causada por si mesmo. Reprima uma coisa e ela se tornará valiosa, mais forte. Deixe ela vir e a veja, deixe que se expresse e ela vai. Deixe o instinto acontecer pois ele é mesmo valioso.

E a intuição? Ah a intuição… É um salto quântico. É o desabrochar da alma humana. Jamais alguém poderia explicar a grandeza disso tudo. Está além da consciência e mentalidade, está além de tudo que o ser humano já pôde entender. Mas uma vez que desperta sua intuição natural ele se torna imbatível, um verdadeiro ser espiritual. E como despertá-la? Apenas a meditação pode levar a esse caminho. O despertar é lento e gradual e só surge no silêncio e quietude interno. Dizem que a intuição é a fala da alma. A intuição é muito mais do que isso. A intuição nos mostra aquilo que jamais sonharíamos conhecer. Nos dá um exemplo de todo o esplendor da vida. A intuição só se manifesta quando a mente está em silêncio. O caminho está todo em silenciar a mente e deixar que nosso Ser desabroche. Parece simples, mas não é.